Pov de Jully

 

 

Dois dias após a hospitalização, eu estava de volta ao meu apartamento, mas a tensão pairava no ar. Olhei para Gerard, o rosto carregado de seriedade, e pedi para que me acompanhasse até a sala. Gerard apenas me acompanhou.

 

 

 

_ Gerard, precisamos conversar. - Comecei, minha voz firme, mas carregada de uma tristeza profunda.

 

 

 

Notei que ele estava tenso. Ele se acomodou no sofá, aguardando com apreensão o que estava por vir.

 

 

 

_ Eu não posso ignorar o que aconteceu no hospital. Sua crise de ansiedade, Gerard, isso não é algo que podemos simplesmente deixar de lado. - Eu disse, fixando meu olhar nele.

 

 

 

_ Eu sei, Jully. Eu não devia ter deixado chegar a esse ponto. - Gerard engoliu em seco, sabendo que a conversa tomaria um rumo delicado.

 

 

 

Respirei fundo antes de continuar.

 

 

_ Você precisa me contar o que está acontecendo. Por que isso aconteceu? Por que você teve uma crise tão intensa?

 

 

 

Os olhos de Gerard buscaram os meus, revelando uma vulnerabilidade que raramente ele permitia ser vista.

 

 

_ Eu tenho medo, Jully. Medo de não ser bom o suficiente, de não ser capaz de ser alguém importante na sua vida e na vida dos bebês. Eu... eu tive um relacionamento difícil com meu pai, e essa sombra sempre esteve aqui, me assombrando.

 

 

 

Ouvi atentamente, compreendendo a dor que Gerard carregava. As lágrimas surgiram em meus olhos, mas eu sabia que precisava ser honesta comigo mesma e com ele.

 

 

 

_ Gerard, eu entendo seus medos, mas não podemos ignorar a realidade. Meus bebês estão a caminho, e preciso lidar com isso. Mas para isso, você precisa se permitir ser amado e aceitar que merece felicidade, sendo ao meu lado junto a meus filhos ou sozinho.

 

 

 

Minhas palavras pairaram no ar, mas Gerard sabia que aquilo era apenas o prelúdio de uma decisão que ele temia.

 

 

 

_ Eu não posso continuar assim, Gerard. Eu não posso ignorar a profundidade dos seus medos, e eu não posso permitir que isso afete o nosso relacionamento. Nós dois merecemos mais do que isso.

 

 

 

O rosto de Gerard empalideceu enquanto ele processava as minhas palavras.

 

 

 

_ Você está terminando comigo?

 

 

 

Assenti, as lágrimas escorrendo por meu rosto.

 

 

 

_ Eu amo você, Gerard, mas eu não posso ignorar o que está acontecendo. Precisamos cuidar de nós mesmos para podermos estar juntos.

 

 

 

A tristeza pesava no ar enquanto Gerard se levantava do sofá. Ele saiu do apartamento, as lágrimas escorrendo por seu rosto, sabendo que estava me perdendo. A porta se fechou atrás dele, deixando para trás um apartamento mergulhado na melancolia.

 

 

Pov de Gerard

 

 

Dirigi pelas ruas da cidade, as luzes da noite piscando como estrelas distantes. Meu peito apertava-se com a dor do término repentino com Jully, e a sensação de não ser bom o suficiente para ela e para os bebês pesava como uma âncora em minha alma.

 

As ruas refletiam a confusão que atormentava meus pensamentos. A lembrança do relacionamento difícil com meu pai ressurgia, formando uma tempestade emocional dentro de mim. O medo de repetir padrões prejudiciais corroía minhas esperanças de construir uma família estável.

 

O som do motor do carro tornou-se a trilha sonora melancólica para meus pensamentos tumultuados. Eu dirigia sem rumo, perdido em minhas próprias dúvidas e arrependimentos. As lágrimas obscureciam minha visão enquanto as estradas se tornavam testemunhas silenciosas da tempestade emocional que me consumia.

  

Flashbacks do meu passado invadiram minha mente, imagens de um pai ausente e relações conturbadas que moldaram minhas inseguranças. O medo de não ser digno do amor de Jully e de não ser capaz de proporcionar um ambiente estável para seus filhos parecia tornar-se realidade na escuridão da noite.

  

A estrada se estendia à frente como uma jornada sem fim, refletindo o vazio que eu sentia. A névoa da noite envolvia o carro, ocultando minhas lágrimas e angústias enquanto eu lutava contra as memórias que ressurgiam.

  

Ao longo da madrugada, dirigi, refletindo sobre o que havia perdido e sobre o homem que temia me tornar. O rugido do motor e a monotonia das luzes da rua formavam um cenário desolador para minha alma atribulada.

 

Somente quando o sol começou a espreitar no horizonte, percebi que havia percorrido uma jornada sem destino por toda a noite. A realidade do que aconteceu com Jully e a dor de meu próprio passado eram como sombras que me envolviam.

  

Exausto, tanto emocional quanto fisicamente, eu estacionei o carro à beira de uma estrada deserta. O silêncio da manhã envolvia-me como um abraço frio. Eu permaneci ali, perdido em pensamentos, procurando respostas para as perguntas sem solução que atormentavam minha mente.

 

 

A minha jornada continuava, uma estrada desconhecida estendendo-se à frente, repleta de incertezas. O amanhecer trouxe uma nova luz, mas o peso de minhas próprias inseguranças e medos persistia, deixando-me à deriva em uma estrada sem fim.

 


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A notícia da hospitalização de Jully espalhou-se como uma onda entre seus amigos mais próximos. MK, Selena e Gerard, preocupados e ansiosos, iniciaram uma busca frenética pelos hospitais da cidade. As horas se arrastavam enquanto eles enfrentavam a incerteza do paradeiro de Jully.

 

 

 

 Pov de MK



Finalmente, após uma busca exaustiva, encontramos Jully em um dos hospitais. O alívio nos  invadiu quando vimos Jully deitada na cama, pálida e frágil, mas ainda consciente. As lágrimas escorreram dos olhos de Selena enquanto ela abraçava a amiga.

 

 

 

_ Jully, o que aconteceu? Estávamos desesperados procurando por você! - Eu disse com a voz embargada pela preocupação.

  

_ Foi um susto, mas estou bem. O médico disse que preciso de repouso. - Jully sorriu fracamente, tentando tranquilizá-los.

 

 

 

Estávamos preocupados com ela e no meio de tanta informação, veio a surpresa: a notícia de que ela estava grávida de gêmeos. Um silêncio momentâneo pairou no quarto antes de eu e Selena explodirmos em alegria misturada com preocupação.

 

 

 

_ Jully, gêmeos? Puta merda! Vou ser tia de dois de uma vez - Exclamei abraçando-a com cuidado.

  

_ Isso é maravilhoso, mas como você está lidando com tudo isso? - Selena estava sorrindo, mas seus olhos ainda refletiam a preocupação.

 

  

_ Ainda estou tentando me acostumar com a ideia. - Jully disse ainda processando a ideia.

 

 

 

Enquanto conversávamos, Gerard permaneceu em silêncio, a expressão tensa no rosto. Quando a notícia dos gêmeos atingiu seus ouvidos, algo dentro dele desmoronou. A ansiedade que vinha acumulando há muito tempo atingiu um ponto de ruptura. Ele começou a sentir uma crise forte, lutando para respirar.

 

 

 

_ Gerard, você está bem? - Selena perguntou, notando a mudança em seu semblante.

 

 

 

Mas antes que Gerard pudesse responder, a crise de pânico intensificou-se, e ele foi rapidamente levado para uma sala de emergência. O ambiente do hospital tornou-se um redemoinho de emoções enquanto os amigas de Jully agora enfrentavam uma nova urgência.

 

Horas depois, com Gerard estabilizado e sob cuidados médicos, a realidade do que acontecera começou a se instalar. Os amigos reuniram-se, compartilhando preocupações e apoiando-se mutuamente. O futuro, agora incerto, lançou uma sombra sobre o grupo, mas havia uma determinação em seus olhos de enfrentar os desafios juntos, especialmente diante da chegada iminente dos gêmeos.

 


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Nota Inicial: Ignorem o fato dela estar com o cabelo comprido ok 😆




Pov de Jully

  

 

Eu estava em casa, desfrutando de um raro momento de tranquilidade, quando uma mensagem no celular mudou meu mundo. Uma notícia, publicada por uma página de fofocas, afirmava que eu estava grávida, apontando Gerard como o pai do meu filho. Fiquei em choque e uma onda de desespero tomou conta de mim.

  

 

Sem pensar nas consequências, sai de casa em um estado de pânico. A notícia tinha se espalhado como fogo, alimentando as conversas e especulações. Minha adrenalina estava a mil e antes que eu pudesse reagir, acabei desmaiando no meio da rua.

 

  

Quando recobrei a consciência, estava em uma sala de hospital desconhecida. Minha visão estava embaçada, se ajustando lentamente à luz, e a realidade voltou como um soco. Eu estava longe de casa e da confusão que certamente se desenrolava em minha vida.

  

 

A enfermeira que me atendia explicou que minha pressão havia subido perigosamente, e eu precisaria passar por mais exames. Eu ainda estava aturdida pela notícia e pelos acontecimentos recentes, mal podia processar o que estava acontecendo.

  

 

No meio da consulta, um médico sugeriu uma ultrassonografia para avaliar o estado da gestação. Com lágrimas nos olhos e o coração apertado, consenti. O monitor revelou algo que eu não esperava: não era apenas uma criança, eram duas. Gêmeos.

 

  

A revelação, que deveria ser uma fonte de alegria, só intensificou o turbilhão de emoções. Sozinha na sala, a realidade da situação me atingiu como um soco. Eu me via grávida de gêmeos, em meio a uma fofoca que poderia abalar tudo o que eu havia construído.

 

  

O médico, preocupado com a minha condição, sugeriu repouso devido ao risco da gravidez. Ele explicou que as próximas semanas seriam cruciais para a minha saúde e dos bebês.

 

  

O dia se arrastou, eu permaneci em observação, com pensamentos tumultuados sobre o futuro. Mais tarde, naquele mesmo dia, o médico explicou que, para garantir a nossa segurança, eu teria que fazer repouso absoluto.

 

  

Sozinha em um quarto de hospital, eu enfrentava a incerteza do caminho à frente. As lágrimas escorriam por meu rosto enquanto eu contemplava o desafio de criar dois pequenos seres em meio a uma tempestade de fofocas e mal-entendidos.

 

 

Nunca eu poderia imaginar que de um simples sonho de menina de encontrar seu príncipe encantado eu acabaria grávida aos 18 anos, vivendo uma doce ilusão longe de que eu realmente amo.

 

 

 

Pov de MK

 

 

Eu estava no shopping fazendo minhas compras, despreocupada quando um homem que eu nunca vi na vida brotou do inferno e começou a bater muitas fotos. Me assustei e acabei dando um grito o que ocasionou em muitas pessoas me encarando.

 

 

Eu realmente não sabia o que fazer, até que o doido começou a me encher de perguntas sobre a Jully, sua gravidez e sobre o Gerard, se eles iriam se casar ou algo do tipo. Fiquei tão assustada que um segurança do shopping teve que me escoltar até o carro.

 

 

Mas que porra é essa? Como que esses putos estavam sabendo da gravidez sendo que estávamos tendo todo o cuidado do mundo pra essa notícia não vazar? Desesperada, liguei pra Jully, mas ela não me atendia. Sem perder tempo, liguei pra Gerard e ele estava tão no escuro quanto a mim.

 

 

Por ele estar mais perto de casa, ele correu pra lá pra ver se estava tudo bem e em 10 minutos também cheguei e o encontrei sentado no sofá com um semblante sério.

 

 

 

_ Onde ela está? - Perguntei nervosa, jogando as sacolas no sofá.

  

_ Não faço a mínima ideia. O pessoal da portaria disse que ela saiu daqui surtada e simplesmente saiu sem dizer nada.

  

_ Vamos procurá-la. Ela pode estar correndo algum tipo de perigo! - Eu disse completamente em choque.

 

 

Nisso a porta abre de uma vez e Selena entra desesperada.

 

 

_ Cadê ela? Como ela está?

 

 _ Não sabemos! - Eu disse aflita.

  

_ E ainda estão aí parados porque? Vamos procurá-la!.

  

_ Por onde começamos? - Gerard diz ficando em pé.

  

_ Talvez pelos hospitais? - Selena diz extremamente nervosa. - Vamos logo, suas lesmas!

 

 

 

Logo nós três saímos e fomos a procura de Jully. Ela estava só Deus sabe onde e com toda certeza estava precisando da nossa ajuda.

 


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Pov de Taylor

 

  

Eu não aguentava mais minha família me infernizando por causa de Tâmy, então o único jeito pra eu ter um pouco de paz foi sair de casa e viver essa vida de merda ao lado dela. Eu faria de sua vida um inferno, do mesmo modo que ela fez e continua fazendo da minha.

  

Eu estava sapiando pelo Instagram e vendo algumas fotos de Jully, a cada dia que passa ela está mais perfeita, se é que isso é possível. Já fazia algum tempo que eu estava ali me torturando quando comecei a ouvir a voz irritante de Tâmy, então sem responder nada, apenas sai do quarto.

 

A tensão pairava no ar como uma sombra opressora na nossa casa. O nosso relacionamento, outrora cheio de risos e promessas, havia se transformado em um labirinto de distância e desentendimentos.

  

Tâmy tentou falar comigo, buscando desesperadamente uma conexão que parecia cada vez mais elusiva. Eu evitava seus olhares, desviava das conversas e, por vezes, até mesmo saía do ambiente quando ela começava a falar.

 

Uma noite, depois de mais uma tentativa frustrada de se comunicar, Tâmy me seguiu, para tentar entender o motivo de tanta amargura, até que sinto meu celular sendo puxado da minha mão.

  

 

_ Você está ignorando nosso casamento para olhar fotos da sua ex? - Ela perguntou, a voz embargada pela mistura de mágoa e irritação.

 

  

Me surpreendi pela confrontação, tentei desviar o olhar, mas Tâmy não permitiu. Uma discussão acalorada se seguiu, expondo as feridas que se acumulavam entre nós. No meio da troca de palavras acaloradas, Tâmy começou a se sentir mal.

 

As dores intensificaram-se, e ela agarrou-se à beirada de uma mesa para se sustentar. A expressão de preocupação cruzou o meu rosto, quando percebi que algo não estava certo. Em um momento de pânico, eu deixei de lado as diferenças e a levei às pressas para o hospital.

  

Na sala de espera, confrontei a própria negligência. O medo de perder o meu filho fez com que eu encarasse a realidade da situação. A notícia de que ela poderia estar perdendo o bebê trouxe um turbilhão de emoções, por mais que eu não gostasse dela, a criança não tinha nada haver com os nossos problemas, mas nada me preparou para o momento em que vi o pequeno ser na tela da ultrassonografia.

 

 Ali, naquele instante, vi pela primeira vez o rosto minúsculo de meu filho. Uma onda de emoção me atingiu, e por um breve momento, me vi maravilhado pela criação da vida. As lágrimas que segurei por tanto tempo finalmente encontraram o caminho.

  

A experiência da primeira ultrassonografia abriu uma janela de oportunidade para eu reavaliar minhas prioridades. A relação complicada entre nós ainda estava longe de ser perfeita, mas aquele vislumbre do futuro me fez perceber que algo precisava mudar. Era o começo de uma jornada incerta, mas a imagem daquele pequeno coração batendo forte deixou uma marca indelével em minha alma.

 


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Pov de Tâmy

 

  

Eu encarava o reflexo no espelho, sentindo o peso de uma tristeza profunda enquanto alisava de leve o ventre que abrigava o meu bem mais precioso que eu dividia com Taylor. A gravidez deveria nos juntar, mas a distância entre nós parecia aumentar a cada dia.

  

Eu havia tentado de tudo para reconquistar a atenção e o afeto de Taylor. Noites românticas, gestos carinhosos, palavras doces, mas tudo parecia não ter efeito. O nosso relacionamento, que antes era cheio de risadas e cumplicidade, tornou-se um terreno árido, onde as palavras escassas eram como folhas secas ao vento.

  

Os momentos em que Taylor era grosseiro comigo se multiplicavam, me deixando emocionalmente exausta. O vazio entre nós parecia uma sombra escura que pairava sobre o que já foi um amor vibrante.

  

Mesmo diante da notícia da gravidez, Taylor não demonstrou entusiasmo. O olhar indiferente dele e as respostas monossilábicas eram facas que cortavam profundamente o meu coração. Sentia-me sozinha, perdida em um relacionamento que parecia desmoronar.

  

Em uma tarde silenciosa, tentei mais uma vez criar um momento especial. Preparei um jantar romântico, acendi velas e esperei por Taylor. Quando ele chegou, a recepção foi fria. Ele mal olhou para o meu esforço, me deixando com um gosto amargo de decepção.

 

 As lágrimas que eu segurava finalmente se soltaram, e eu desabei em soluços. Eu estava sentada na cadeira em frente ao espelho e Taylor deitado na cama assistindo algo interessante.

 

 

_ Taylor, por favor, eu preciso de você. Estamos construindo uma família, e eu só quero que você esteja presente, que compartilhemos isso juntos. - Eu disse chorosa.

 

 

 

A resposta de Taylor foi mais uma vez um silêncio cortante. Ele saiu do quarto, me deixando sozinha na penumbra do quarto, cercada pela desolação do que já foi. Os dias passavam, e a minha tristeza tornava-se mais palpável. O silêncio entre nós tornou-se uma barreira intransponível, e eu sentia-me cada vez mais isolada no meu próprio casamento.

 

E enquanto as sombras do silêncio perduravam, eu me agarrava à esperança de que um dia a luz da compreensão e do amor pudesse dissipar a escuridão que se instalara entre eles. Eu tinha que arrumar um jeito de tirar aquela garota do meu caminho de uma vez e assim ter ele só pra mim.

 




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Nota Inicial: Eu não sei quantos anos a Chloë Moretz tem nessa foto, mas só quero deixar claro que estou destacando apenas a fase dela de cabelo curto. Então imaginem ela com esse cabelo, mas tendo 18 anos. Sei também que nos Estados Unidos as leis são diferentes, então vamos fingir que 18 anos já é de maior ok.




 

Pov de Jully

 

 

Uma semana havia se passado depois da festa em minha casa, eu ainda tinha as marcas do que aquela vadia fez em mim. Way achou melhor irmos pra Los Angeles, pois do jeito que essa garota era, poderia fazer algo pior comigo e tenho que pensar no meu bebê. Eu estava sentada na frente do computador quando Júnior chega todo empolgado.

  

 

_ Eu consegui Jully! - Ele disse vindo em minha direção. - Eu consegui!

  

_ O que? - Eu disse sem entender.

  

_ Tirei a maior nota da sala, estou dentro do maior projeto do curso de direito.

 

_ Eu sabia que você era capaz. - Eu disse me levantando e indo abraçá-lo. - Precisamos comemorar com um jantar daqueles.

 

_ As meninas estão aonde?

 

_ Sei-lá, aquelas somem quando não temos trabalho. Vou mandar mensagem pros meninos e combinar o horário com eles. - Eu disse pegando o celular e mandando mensagem pro pessoal.

  

_ Você já comeu? - Ele perguntou parecendo estar preocupado.

 

 _ Não, eu estava ocupada compondo. - Eu disse me sentando no sofá.

 

 _ Você sabe que precisa se alimentar, não é?

  

_ Ok papai, vamos pra cozinha nos entupir de comida. - Eu disse rindo.

 

 

Logo fomos juntos pra cozinha, eu realmente estava com fome. Conversávamos banalidades sobre a Faculdade quando Way chega me trazendo uma torta de frango. Estar grávida dá nisso, em horas estranhas me dava vontade de comer algo, era uma vitória meu estomago aceitar qualquer coisa que eu ingerisse.

 

  

_ Você sabe que tem que seguir a dieta que o médico passou, porque continua comendo igual a uma draga? - Way disse me entregando a torta.

  

_ Estou com fome, o que eu posso fazer? Sem contar que nada está parando no meu estômago e isso está me matando.

  

_ É normal sentir enjoo. - Júnior disse colocando um prato e faca na mesa. - Mas se persistir volte ao médico, você não pode ficar assim, não se esqueça que você precisa se alimentar bem pro bebê se desenvolver sadio em seu corpo.

  

_ Se continuar assim você terá que se afastar do trabalho. Não quero te ver passando mal.

  

_ Quando vocês tiram o dia pra me perturbar… - Eu disse desembrulhando a minha linda torta.

 

 

Eu comia com gosto, parecia algo tão delicioso pra mim e por sorte eu não passei mal. A lagartixa estava passando pelas mesmas coisas que eu, será que Taylor estava a ajudando a passar por esse momento?

 

Sei que eu não deveria me importar, ainda mais pela surra que essa louca me deu, mas assim como eu, ela deve estar sensível e não é bom pro bebê passar por esse estresse.

  

É como se nossas vidas estivessem se espelhando, pois estávamos passando pelas mesmas coisas, mas ao contrário de mim que só tenho Gerard e meus amigos ao meu lado ela tinha Taylor e isso eu teria que superar.

  

Depois de comermos a deliciosa torta e eu não passar mal, nós três fomos pra sala de estar relaxar assistir um filme pra matar o tempo..

  

 

_ Que tal um clássico? - sugeriu Gerard, olhando a lista de filmes da Netflix. - O que vocês acham de um filme que nos faça rir e esquecer um pouco da realidade?

  

_ Isso parece perfeito. Vamos deixar as preocupações do lado de fora da sala hoje. - Sorri concordando com a ideia.

  

_ Estou totalmente de acordo. Vamos nos divertir! - Júnior disse, ainda com o brilho da recente conquista em seus olhos, assentiu animado.

  

 

Enquanto o filme começava, nos acomodamos no sofá, fazendo brincadeiras e piadinhas um com os outros. O tempo parecia desacelerar, parecia que estávamos em outro mundo, um mundo só nosso.

  

À medida que as risadas preenchiam o ambiente, a conversa sobre o jantar surgia. Júnior sugeriu a ideia de convidar uma garota da sua sala.

  

 

_ Isso é uma ótima ideia! Vamos transformar essa noite em uma celebração memorável. - Gerard concordou.

 

  

Após o filme, nos preparamos pra receber o pessoal para o jantar. A mesa estava elegantemente posta, atmosfera estava tudo perfeito. Já no começo da noite. Finalmente o pessoa chegou, trazendo consigo mais risadas e boa energia. Cumprimentos animados ecoaram pela sala enquanto todos se abraçavam e se preparavam para a refeição.

  

O jantar foi perfeito, risos e histórias compartilhadas. Brindes foram feitos em honra de Júnior, cujo sorriso radiante revelava sua gratidão pela amizade e apoio de todos. Nem preciso dizer que a garota que ele convidou é linda, não é? Nunca o vi tão empolgado com alguém.

  

À medida que a noite avançava, olhei ao redor da mesa, sentindo uma profunda gratidão por aqueles momentos especiais com meus amigos. A celebração não era apenas pela vitória de Júnior, mas também pela força que a amizade proporcionava em cada desafio da vida.

  

Assim, a noite continuou com risos, histórias e uma sensação de união que enchia o coração de todos. Sabíamos que esses momentos de celebração eram preciosos, construindo laços que resistiriam ao teste do tempo.

 


 



Nota Inicial: Quando criei a Tâmy (isso lá na pré-história 😂) eu não tinha noção de como ela se pareceria fisicamente, mas assim que assisti "Under The Dome" achei que a Tâmy é bem parecida com a personagem da Britt Robertson, espero que gostem da minha escolha.





Pov de Taylor



Logo voltei para a festa, mas assim que cheguei na sala, fui puxado por uma Tâmy com a cara nada boa.

 

  

_ Onde você estava? Porque esse sorriso idiota na cara?

  

_ Não é da sua conta. –Eu disse seco.

  

_ Nossa, precisa ser grosso? Pelo jeito você estava com aquela vagabunda!

 

 _ Jamais a ofenda na minha frente, pois ela vale mais que você!- Eu disse segurando-a pelo pescoço.



Logo a soltei e fui circular.

  

 

Pov de Tâmy

 

  

O que adianta estar casado com ele se ele só pensa nessa vadia? Quando ele terminou comigo eu sabia que havia outra, pois fazia algum tempo que ele estava me tratando estranho, mas quando eu soube que ele estava namorando sério com ela eu não me controlei. Não aceitei ser trocada por outra assim e acompanhando de longe essa palhaçada fiquei sabendo que ele iria a pedir em casamento.

 

Quando eu soube, quis morrer! Eu estava com ele a três anos e ele nunca comentou nada comigo sobre namoro sério ou casamento e essa vadia que estava a área a menos de um ano já tinha conseguido algo. Tive que pensar rápido e a única coisa que me veio a cabeça foi uma gravidez. Eu sabia que por ser menor, filha única, que meu pai não pensaria duas vezes em querer um casamento, pois ele não curte a ideia de ser apontado pelos amigos dele e foi o que fiz, agora era questão de tempo dele voltar a me amar como antes.

  

Eu estava pensando nisso quando a vi passando e logo fui atrás dela. A vi entrando na cozinha e pegando uma bandeja cheia de taças e na hora que ela voltou eu a segurei pelos cabelos fazendo tudo ir ao chão.

 

 

_ Que porra é essa? Me solta!- Gritou ela.

  

_ Olha aqui sua vagabunda!- Eu disse sem soltá-la. - Se você não deixar o meu marido em paz, eu vou transformar sua vida num inferno!

  

_ Você está louca garota? –Ela diz tentando se livrar de mim.

 

 

Nisso, Jessica passa e vê aquela cena e logo sai correndo.

 

  

_ Maldita hora que você apareceu na vida dele!

 

 

Sem pensar em mais nada comecei a bater na cara dela.

 

  

_ Para!- Ela gritou com o nariz sangrando tentando se defender.

  

 

Não demorou muito para que o povo fosse aglomerando em volta de nós. Eu estava completamente descontrolada.

  

 

_ Para Tâmy!- Gritou Ike tentando tirar Jully das minhas mãos.

  

_ Vadia!- Gritou Zac descontrolado. – Para com isso! – Ele disse me segurando.

  

_ Ela começou! – Eu disse tentando me livrar dele.

  

_ Solta ela sua vagabunda! – Disse o amigo de Jully vindo pra cima de mim. – Ela está grávida!

  

 

Ok, eu esperava tudo dessa vagabunda, menos saber que ela estava grávida também, pelo visto ela não perdeu tempo.

 


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